7 - Para (re)pensar política científica no Brasil: uma contribuição feminista contra-colonial
Corresponding Author(s) : Vivian Matias dos Santos
Afrique et développement,
Vol. 46 No 2 (2021): Afrique et développement
Résumé
Este escrito objectiva compartilhar reflexões sobre como a matriz colonial de poder alicerça a constituição da política científica no Brasil considerando, para tanto, a potência das lentes feministas contra-coloniais para marcar e fundamentar a análise sobre como as opressões de raça, gênero e exploração de classe podem ser institucionalizadas e se fazerem presentes nas disputas que alicerçam o conjunto dos conhecimentos científicos produzidos. Tais reflexões são resultantes de um caminhar que pode ser pensado em termos de duas vias investigativas. A primeira, considerando a política de ensino superior como parte do campo científico-político, diz respeito às pesquisas previamente realizadas com mulheres cientistas actuantes em universidades situadas na periferia científica brasileira. A segunda, procurando pensar sobre aspectos a serem considerados na história de institucionalização da política científica, diz respeito à pesquisa documental que toma como fontes legislações, súmulas estatísticas e diversos documentos. Nesta última, destacam-se as análises provenientes de documentos do banco de dados da principal agência de fomento à pesquisa que compõe o sistema decisório da política de ciência, tecnologia e inovação nacional: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Por estes caminhos investigativos e partindo da crítica feminista contra-colonial, revelam-se os múltiplos sistemas de dominação que configuram a natureza interseccional das opressões que também compõem a política científica no país.
Vivian Matias dos Santos, Professora Adjunta (dedicação exclusiva), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Departamento de Serviço Social, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Brasil. Email: vivian.matias@ufpe.br
Télécharger la référence bibliographique
Endnote/Zotero/Mendeley (RIS)BibTeX
- Akotirene, C., 2019, Interseccionalidade, São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen (Femi- nismos Plurais).
- Almeida, S.L., 2019, Racismo estrutural, São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen. (Femi- nismos Plurais)
- Bento, M.A., 2002, ‘Branqueamento e branquitude no Brasil’, inI. Carone, & M. A. Bento, eds.,
- Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil, Petrópolis, RJ:
- Vozes. pp. 25-58
- Boff, R.B. & Moreira, A.S., 2018, ‘?Soy America Latina? A relação dos brasileiros com a identidade
- latino-americana’, in E. Castro, & R. Ointo, eds., Decolonialidade e sociologia na América Latina,
- Belém: NAEA/UFPA. pp. 317-336.
- Brasil, 1890, Decreto Nº 528 de 1890. (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/de-
- cret/1824-1899/decreto-528-28-junho-1890-506935-publicacaooriginal-1-pe. html). 23 Abril 2021.
- Castro Gómez, S., & Grosfoguel, R., 2007, ‘Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento
- heterárquico’, in S. Castro Gómez, & R.Grosfoguel, eds., El giro decolonial: reflexiones para una
- diversidad epistémica más allá del capitalismo global, Bogotá: Siglo del Hombre Editores,
- Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad
- Javeriana, Instituto Pensar. pp.9-23.
- Collins, P.H., 2016, ‘Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento
- feminista negro’, Revista Sociedade e Estado, Vol. 31, No. 1,
- pp. 99-127.
- dos Santos: Para (re)pensar política científica no Brasil
- Cusicanqui, S.R., 2010, Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos
- descolonizadores, Buenos Aires: Tinta Limón.
- Fabian, J., 1983, Time and the other: how anthropology makes its object, New York: Columbia
- University Press.
- Galeano, E., 1990, As Veias Abertas da América Latina, Rio de Janeiro: Paz e Terra. Grosfoguel, R.,
- , La descolonizacion de la economia politica y los estudios postco- loniales Transmodernidad,
- pensamiento fronterizo y colonialidad global, Panamá:
- CELA, Centro de Estudios Latinoamericanos Justo Arosemena.
- Grosfoguel, R., 2013, ‘Racismo/sexismo epistémico, universidades occidentalizadas y los cuatro
- genocidios/ epistemicidios del largo siglo XVI’, Tabula Rasa, No. 19, pp. 31-58
- Haag, C., 2012, ‘Os indesejáveis -Política imigratória do Estado Novo escondia projeto de
- branqueamento’, Revista Pesquisa FAPESP, No. 201(https://revis-
- tapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/11/080-083_Imigrantes_201. pdf). 23 Abril 2021.
- Haraway, D., 1995, ‘Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da
- perspectiva parcial’, Cadernos Pagu, No. 5, pp. 7-41.
- Hooks, B., 2015, ‘Escolarizando homens negros’, Estudos Feministas, Vol. 23, No.3, pp. 677-689.
- Kilomba, G., 2016, Descolonizando o conhecimento - Uma Palestra-Performance.
- https://www.geledes.org.br/descolonizando-oconhecimen-
- to-uma-palestra/(https://www.goethe.de/mmo/priv/15259710-STANDARD. pdf). 23 Abril 2021.
- Kristeva, J., 2002, O gênio feminino – a vida, a loucura, as palavras: Hannah Arendt, Melanie
- Klein, Collete, Rio de Janeiro: Rocco.
- Lorde, A., 1979, ‘As ferramentas do mestre nunca vão desmantelar a casa-grande. Comentários sobre
- The Personal and the Political Panel’, Second Sex Conference, New York, 29 de setembro de 1979.
- Tradução de Tatiana Nascimento revisada em fevereiro de 2012, do artigo The Master’s Tools Will
- Never Dismantle the Master’s House, in A., Lorde, 1984, Sister outsider: essays and speeches, New
- York: The Crossing Press Feminist Series, (https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/
- biblioteca/direitos-humanos/direitos-da-populacao-lgbt/obras_digitalizadas/
- audre_lorde_-_textos_escolhidos_portu.pdf). 23 Abril 2021.
- Lugones, M., 2014, ‘Rumo a um feminismo descolonial’, Estudos Feministas, Vol.
- , No.3, pp.935-952.
- Macamo, E., 2103, ‘Respostas sem perguntas, ou: porque a África não é um problema por resolver’, In
- Progress: 2.º Seminário sobre Ciências Sociais e Desenvolvimento em África, Lisboa: CEsA - Centro
- de Estudos sobre África e do Desenvolvimento,
- pp. 255-264
- Matias dos Santos, V., 2018, ‘Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica
- feminista à ciência’, Psicologia & Sociedade, 30. (http://www.scielo.
- br/pdf/psoc/v30/1807-0310-psoc-30-e200112.pdf). 23 Abril 2021.
- Matias dos Santos, V., 2012a, ‘Sobre mulheres, laboratórios e fazeres científicos na Terra da Luz’,
- Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia,
- Universidade Federal do Ceará.
- Africa Development, Volume XLVI, No. 2, 2021
- Matias Santos, V., 2012b, Mulheres e homens na política de ciência e tecnologia, For- taleza: Ed.
- UECE/Edmeta.
- Matias Santos, V., 2016, ‘Uma “perspectiva parcial” sobre ser mulher, cientista e nordestina no
- Brasil’, Estudos Feministas, Vol. 24, No.3, pp. 801-824.
- Mignolo, W., 2008, ‘Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em
- política’, Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34, pp. 287-324.
- Mignolo, W., 2010, Desobediencia epistémica: Retorica de la modernidade, lógica de la colonialidad
- y gramática de la descolonialidad, Buenos Aires: Ediciones del Signo. Mombaça, J., 2019, ‘Rastros
- de uma Submetodologia Indisciplinada’, Concinnitas, A.17, Vol. 1, No. 28. Disponível online
- https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.
- php/concinnitas/article/view/25925
- Oliveira, F.de, 2003, Crítica à razão dualista/O ornitorrinco, São Paulo: Boitempo. Quijano, A.,
- , ‘Colonialidad y Modernidad-racionalidad’, in H. Bonillo, ed., Los conquistados, Bogotá:
- Tercer Mundo Ediciones; FLACSO, pp. 437-449.
- Quijano, A., 2005, ‘Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina’, in A colonialidade do
- saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-ameri- canas, Buenos Aires: CLACSO,
- Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales,
- pp. 117-142.
- Santos, B.S., 2007, ‘Para além do pensamento abissal – Das linhas globais a uma ecologia dos
- saberes’, Novos estudos – CEBRAP, No. 79, pp.71-94.
- Santos, R.A., & Silva, R.M., 2018, ‘Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil
- pós-escravatura’, Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Vol. 34, No. 68,
- pp. 253-268.
- Schwarcz, L.M., 2011, ‘Previsões são sempre traiçoeiras: João Baptista de Lacerda e seu Brasil
- branco’, História, Ciências, Saúde, Vol. 18, No. 1, pp. 225-242.
- Schwarcz, L.M., 2007, ‘Quase pretos, quase brancos’, Revista Pesquisa FAPESP, No. 134.
- (https://revistapesquisa.fapesp.br/quase-pretos-quase-brancos/) . 23
- Abril 2021.
- Skidmore, T., 1976, Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro, Rio de Janeiro:
- Editora Paz e Terra.
- Souza, V.S., & Santos, R.V., 2012, ‘O Congresso Universal de Raças, Londres, 1911: contextos, temas
- e debates’, Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Vol. 7, No. 3, pp. 745-760.
- Tavares, I., Braga, M.L.S., & Lima, B.S., 2015, Análise sobre a participação de negras e negros no
- sistema científico. (http://docplayer.com.br/21111324-Analise-sobre-
- -a-participacao-de-negras-e-negros-no-sistema-cientifico.html). 23 Abril 2021.
- Tavares, I. 2012, ‘Mulheres na Ciência’, Jornal da Ciência, 26 maio 2012.
Les références
Akotirene, C., 2019, Interseccionalidade, São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen (Femi- nismos Plurais).
Almeida, S.L., 2019, Racismo estrutural, São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen. (Femi- nismos Plurais)
Bento, M.A., 2002, ‘Branqueamento e branquitude no Brasil’, inI. Carone, & M. A. Bento, eds.,
Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil, Petrópolis, RJ:
Vozes. pp. 25-58
Boff, R.B. & Moreira, A.S., 2018, ‘?Soy America Latina? A relação dos brasileiros com a identidade
latino-americana’, in E. Castro, & R. Ointo, eds., Decolonialidade e sociologia na América Latina,
Belém: NAEA/UFPA. pp. 317-336.
Brasil, 1890, Decreto Nº 528 de 1890. (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/de-
cret/1824-1899/decreto-528-28-junho-1890-506935-publicacaooriginal-1-pe. html). 23 Abril 2021.
Castro Gómez, S., & Grosfoguel, R., 2007, ‘Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento
heterárquico’, in S. Castro Gómez, & R.Grosfoguel, eds., El giro decolonial: reflexiones para una
diversidad epistémica más allá del capitalismo global, Bogotá: Siglo del Hombre Editores,
Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad
Javeriana, Instituto Pensar. pp.9-23.
Collins, P.H., 2016, ‘Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento
feminista negro’, Revista Sociedade e Estado, Vol. 31, No. 1,
pp. 99-127.
dos Santos: Para (re)pensar política científica no Brasil
Cusicanqui, S.R., 2010, Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos
descolonizadores, Buenos Aires: Tinta Limón.
Fabian, J., 1983, Time and the other: how anthropology makes its object, New York: Columbia
University Press.
Galeano, E., 1990, As Veias Abertas da América Latina, Rio de Janeiro: Paz e Terra. Grosfoguel, R.,
, La descolonizacion de la economia politica y los estudios postco- loniales Transmodernidad,
pensamiento fronterizo y colonialidad global, Panamá:
CELA, Centro de Estudios Latinoamericanos Justo Arosemena.
Grosfoguel, R., 2013, ‘Racismo/sexismo epistémico, universidades occidentalizadas y los cuatro
genocidios/ epistemicidios del largo siglo XVI’, Tabula Rasa, No. 19, pp. 31-58
Haag, C., 2012, ‘Os indesejáveis -Política imigratória do Estado Novo escondia projeto de
branqueamento’, Revista Pesquisa FAPESP, No. 201(https://revis-
tapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/11/080-083_Imigrantes_201. pdf). 23 Abril 2021.
Haraway, D., 1995, ‘Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da
perspectiva parcial’, Cadernos Pagu, No. 5, pp. 7-41.
Hooks, B., 2015, ‘Escolarizando homens negros’, Estudos Feministas, Vol. 23, No.3, pp. 677-689.
Kilomba, G., 2016, Descolonizando o conhecimento - Uma Palestra-Performance.
https://www.geledes.org.br/descolonizando-oconhecimen-
to-uma-palestra/(https://www.goethe.de/mmo/priv/15259710-STANDARD. pdf). 23 Abril 2021.
Kristeva, J., 2002, O gênio feminino – a vida, a loucura, as palavras: Hannah Arendt, Melanie
Klein, Collete, Rio de Janeiro: Rocco.
Lorde, A., 1979, ‘As ferramentas do mestre nunca vão desmantelar a casa-grande. Comentários sobre
The Personal and the Political Panel’, Second Sex Conference, New York, 29 de setembro de 1979.
Tradução de Tatiana Nascimento revisada em fevereiro de 2012, do artigo The Master’s Tools Will
Never Dismantle the Master’s House, in A., Lorde, 1984, Sister outsider: essays and speeches, New
York: The Crossing Press Feminist Series, (https://www.mpba.mp.br/sites/default/files/
biblioteca/direitos-humanos/direitos-da-populacao-lgbt/obras_digitalizadas/
audre_lorde_-_textos_escolhidos_portu.pdf). 23 Abril 2021.
Lugones, M., 2014, ‘Rumo a um feminismo descolonial’, Estudos Feministas, Vol.
, No.3, pp.935-952.
Macamo, E., 2103, ‘Respostas sem perguntas, ou: porque a África não é um problema por resolver’, In
Progress: 2.º Seminário sobre Ciências Sociais e Desenvolvimento em África, Lisboa: CEsA - Centro
de Estudos sobre África e do Desenvolvimento,
pp. 255-264
Matias dos Santos, V., 2018, ‘Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica
feminista à ciência’, Psicologia & Sociedade, 30. (http://www.scielo.
br/pdf/psoc/v30/1807-0310-psoc-30-e200112.pdf). 23 Abril 2021.
Matias dos Santos, V., 2012a, ‘Sobre mulheres, laboratórios e fazeres científicos na Terra da Luz’,
Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Sociologia,
Universidade Federal do Ceará.
Africa Development, Volume XLVI, No. 2, 2021
Matias Santos, V., 2012b, Mulheres e homens na política de ciência e tecnologia, For- taleza: Ed.
UECE/Edmeta.
Matias Santos, V., 2016, ‘Uma “perspectiva parcial” sobre ser mulher, cientista e nordestina no
Brasil’, Estudos Feministas, Vol. 24, No.3, pp. 801-824.
Mignolo, W., 2008, ‘Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em
política’, Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34, pp. 287-324.
Mignolo, W., 2010, Desobediencia epistémica: Retorica de la modernidade, lógica de la colonialidad
y gramática de la descolonialidad, Buenos Aires: Ediciones del Signo. Mombaça, J., 2019, ‘Rastros
de uma Submetodologia Indisciplinada’, Concinnitas, A.17, Vol. 1, No. 28. Disponível online
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.
php/concinnitas/article/view/25925
Oliveira, F.de, 2003, Crítica à razão dualista/O ornitorrinco, São Paulo: Boitempo. Quijano, A.,
, ‘Colonialidad y Modernidad-racionalidad’, in H. Bonillo, ed., Los conquistados, Bogotá:
Tercer Mundo Ediciones; FLACSO, pp. 437-449.
Quijano, A., 2005, ‘Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina’, in A colonialidade do
saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-ameri- canas, Buenos Aires: CLACSO,
Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales,
pp. 117-142.
Santos, B.S., 2007, ‘Para além do pensamento abissal – Das linhas globais a uma ecologia dos
saberes’, Novos estudos – CEBRAP, No. 79, pp.71-94.
Santos, R.A., & Silva, R.M., 2018, ‘Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil
pós-escravatura’, Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Vol. 34, No. 68,
pp. 253-268.
Schwarcz, L.M., 2011, ‘Previsões são sempre traiçoeiras: João Baptista de Lacerda e seu Brasil
branco’, História, Ciências, Saúde, Vol. 18, No. 1, pp. 225-242.
Schwarcz, L.M., 2007, ‘Quase pretos, quase brancos’, Revista Pesquisa FAPESP, No. 134.
(https://revistapesquisa.fapesp.br/quase-pretos-quase-brancos/) . 23
Abril 2021.
Skidmore, T., 1976, Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro, Rio de Janeiro:
Editora Paz e Terra.
Souza, V.S., & Santos, R.V., 2012, ‘O Congresso Universal de Raças, Londres, 1911: contextos, temas
e debates’, Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Vol. 7, No. 3, pp. 745-760.
Tavares, I., Braga, M.L.S., & Lima, B.S., 2015, Análise sobre a participação de negras e negros no
sistema científico. (http://docplayer.com.br/21111324-Analise-sobre-
-a-participacao-de-negras-e-negros-no-sistema-cientifico.html). 23 Abril 2021.
Tavares, I. 2012, ‘Mulheres na Ciência’, Jornal da Ciência, 26 maio 2012.