5 - Jovens, processos identitários e sociedades em movimento: um olhar sócio-antropológico sobre a emergência dos movimentos juvenis identitários na cidade da Praia, Cabo Verde
Corresponding Author(s) : Redy Wilson Lima
Afrique et développement,
Vol. 45 No 3 (2020): Afrique et développement: Numéro spécial sur jeunesse africaine et mondialisation
Résumé
Cape Verde gained independence in 1975, to go on to embrace liberal democracy in 1991, being considered an example in Africa, in terms of democracy and good governance. However, following the post-2008 world demonstrations, several types of public protests took place in the country's capital, led by young urban protagonists. These protests overlapped with a set of situations denounced by various academic studies and reports: situations of strangulation of the civil society resulting from the bi-partisanization of social life; rising awareness of urban insecurity and a generalized wave of corruption; mistrust of citizens in relation to public and political institutions; commodification of the vote; ambiguous relationship between political party activists and youth armed groups in the electoral period; denunciations of financing of national drug trafficking factions to political parties, etc. This article is based on a set of ethnographic research carried out since 2008 among urban youth in Cidade da Praia. My goal is to analyze the context of the emergence of these new types of social and political protests organized in youth groups who call themselves the children and grandchildren of Amílcar Cabral. Supported by counter-colonial discourses, they groups call for a second liberation and (re)Africanization of [capeverdians] spirits and minds.
Mots-clés
Télécharger la référence bibliographique
Endnote/Zotero/Mendeley (RIS)BibTeX
- Afrobarometer, 2015, A qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde 2014. Apresentação dos resultados. Praia: Afrosondagem.Aidi, H., 2018, Africa’s new social movements: a continental approach. (https://media.africaportal.org/documents/OCPPC-PB1836_0.pdf). 24 Abril 2020.
- Brito, L. de et. al., 2015, Revoltas de fome: protestos populares em Moçambique (2008-2012), Cadernos IESE, n. 14, Maputo: IESE.Brotherton, D.C. and L. Barrios, L., 2004, The Almight Latin King and Queen Nation: street politics and the transformation of a New York City gang, New York: Columbia University Press.
- Bussotti, L., 2010, Entre riqueza e resolvas. Reflexões sobre a situação política e social em Moçambique. (https://www.pambazuka.org/pt/governance/entre-riqueza-e-revoltas-reflex%C3%B5es-sobre-situa%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica-e-social-de-mo%C3%A7ambique). 20 Maio 2020.
- Cabral, A., 2015 [1963]), ‘Reunião de quadros do partido sobre a luta em Cabo Verde’, In: L. Fonseca; O. Pires; R. Martins (Orgs.), Cabo Verde – reflexões e mensagens, Praia, Fundação Amílcar Cabral, pp. 91-122.
- Cabral, A, 2013 [1970], ‘Libertação nacional e cultura’, in M. de Andrade, coord., Unidade e luta. A arma da teoria, Obras escolhidas, vol. 1. Praia, Fundação Amílcar Cabral, pp. 282-298.
- Cabral, A., 2014 [1969], Pensar para melhor agir: intervenções no seminário de Quadros, Praia, Fundação Amílcar Cabral.
- Castells, M., 2003, O poder da identidade.A era da informação: economia, sociedade e cultura, Vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
- Castells, M., 2012, Networks of Outrage and Hope: Social Movements in the Internet Era, Cambridge: Polity Press.
- Cravo, T.A., 2014, ‘As rebeliões por pão em Moçambique: o governo da Frelimo diante da contestação’, P@x, n. 25, boletim online, pp. 13-15.
- Costa, S., 2013, ‘Sociedade civil, Estado e qualidade da democracia em Cabo Verde: entre a letargia cívica e a omnipresença do leviathã’, in C.M. Sarmento & S.Costa, orgs., Entre África e a Europa: nação, Estado e democracia em Cabo Verde, Coimbra: Almedina, pp. 273-329
- Diouf, M, 2003, ‘Engaging postcolonial cultures: african youth and public space’, African Studies Review, vol. 46, n. 2, pp. 1-12.
- Duarte, A, 1974, Sobre a situação em Cabo Verde – Relatório do PAIGC, Cadernos Livres, n. 3, Lisboa: Sá da Costa Editora.
- Évora, R. and Ramos, N., 2013, Estudo sobre a participação eleitoral em Cabo Verde: uma perspectiva de género – Relatório final, Praia: PNUD/UNICEF/UNFRA.Fanon, F., (2015 [1961]), Os condenados da terra, Lisboa: Letra Livre.
- Ferabolli, S., 2012, ‘Entre a revolução e o consenso: os rumos da Primavera Árabe’, Ciências e Letras, n. 51, pp. 101-109.
- Filho, A. and Carvalho, A., 2013, ‘Da ‘alterglobalização’ à ‘indignação’: reconstruindo as redes sociais no início do século XXI’, Diálogos de la comunicación, n. 86, pp. 1-23.
- Fontes, P.V. 2016, ‘Cidadania global e os novos movimentos juvenis: lutas por redistribuição e reconhecimento’, in G.P.N. Rocha, R.L. Gonçalves and P.D. de Medeiros, orgs., Juventude(s): novas realidades, novos olhares, Famalicão: Húmus, pp. 223-242.
- Gilroy, P., 2002, ‘Diaspora and the detours of identity’, in K. Woodward, Identity and difference, London: Sage Publications, p. 301-349.
- Hagedorn, J.M., 2006, ‘Race not space: a revisionist history of gangs in Chicago’. The Journal of African American History, 2006, Vol. 91, n. 2, pp. 194-208.
- Hagedorn, J.M., 2008, A world of gangs: armed young men and gangsta culture, Minneapolis, University of Minnesota Press.Honneth, A, (2011 [1992]), Lutas por reconhecimento: para uma gramática moral dos conflitos sociais, Lisboa: Edições 70.
- Honwana, A, 2012, The time of youth: work, social change, and politics in Africa, Sterling: Kumarian Press.
- Honwana, A, 2013, Youth and revolution in Tunisia, London and New York: Zed Books.
- Horn, G-R., 2017, ‘1968: a social movement sui generis’, in S. Berger; H. Nehring, eds., The history of social movements in global perspective, London: Palgrave Mcmillan, pp. 515-541.
- Instituto Nacional de Estatística, 2015a, 40 anos de independência, Praia: INE.
- Instituto Nacional de Estatística, 2015b, Objectivos de desenvolvimento do milénio. Indicadores de Cabo Verde: resumo, Praia: INE.
- Innerarity, D, 2016, A política em tempos de indignação, Alfragide: Dom Quixote.
- Joffé, G., 2011, ‘A Primavera Árabe no Norte de África: origens e perspectivas de futuro’. Relações Internacionais, n. 30, pp. 85-116.
- Lima, R.W., 2010, ‘Thugs: vítimas e/ou agentes da violência?’, Direito e Cidadania (Edição Especial – Política Social e Cidadania), n. 30, p. 191-220.
- Lima, R.W., 2012, ‘Rappers cabo-verdianos e participação política juvenil’. Tomo, n. 21, p. 263-294.
- Lima, R.W., 2014, ‘Jovens e processos de afirmação na cidade da Praia, Cabo Verde’, P@X, n. 25, pp. 16-17.
- Lima, R.W., 2015, ‘A imprensa escrita e a cobertura dos conflitos entre gangues de rua em Cabo Verde’, In: L. Bussotti; M. Barros & T. Grätz (Eds.), Media freedom and right to information in Africa, Lisboa, CEI-IUL, pp. 99-123.
- Lima, R.W., 2018, ‘De gangues a organizações de rua: grupos de jovens armados e a construção de uma cultura de resistência’. Revista Periferias, vol. 1, n. 1, online.
- Lima, R.W. and Robalo, A., 2019, ‘Entre o mito da morabeza e a (negada) questão racial em Cabo Verde: um olhar contracolonial’, in A.R. Oliva et. al., orgs., Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal. Coleção cultura negra e identidades. Belo Horizonte: Autêntica, pp. 77-97.
- Maldonado-Torres, N., 2008, ‘A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade’, Revista Crítica das Ciências Sociais, n. 80, p. 71-114.
- Mamdani, M., 2011, An African reflection on Tahrir Square (https://www.pambazuka.org/governance/african-reflection-tahrir-square). 20 Maio 2020.
- Mascarenhas, S., 2014, Da rotunda a Santa Catarina. Por uma abordagem das sublevações nacionais à luz do republicanismo, Praia: IPC.
- Mbembe, A., 2013, África insubmissa. Cristianismo, poder e Estado na sociedade pós-colonial, Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
- Mbembe, A, 2014a, Crítica da razão negra. Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
- Mbembe, A., 2014b, Sair da grande noite. Ensaio sobre a África descolonizada, Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
- McNally, M., 2009, ‘Gramsci’s internatiolism, the nacional-popular and the alternative globalisation movement’, in M. McNally, M., J. Schwarzmantel, J., eds., Gramsci and global politics. Hegemony and resistance, London and New York: Routledge, pp. 58-75.
- Morin, E., 1999, O século XXI começou em Seattle. (http://edgarmorin.sescsp.org.br/textos/o-s%C3%A9culo-xxi-come%C3%A7ou-em-seattle/?page=2). 2 Agosto 2015.
- Muxel, A, 1997, ‘Jovens dos anos noventa: à procura de uma política sem ‘rótulos’’. Revista Brasileira de Educação, n. 5, pp. 151-166.
- Neves, J.M., 2015, Cabo Verde: gestão de impossibilidades, Lisboa: Rosa de Porcelana Editora.
- OHCHR, 2013, Working group on the universal periodic review, Geneva: UN.
- Pereira, A., 2013, ‘Movimentos sociais: conceptualizações e materializações’. CIES e-Working Papers, n. 163, Lisboa: ISCTE-IUL.
- Quiroga. A., 1997, Juventude urbana pobre: manifestações públicas e leituras sociais. (http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=1169). 25 Agosto 2015.
- Robinson, W.I., 2015, ‘Gramsci and globalisation. From nation-State to transnational hegemony’, Critical Review of International Social and Political Philosophy, vol. 8, n. 4, pp. 1-16.
- Roque, S. and Cardoso, K., 2012, ‘Conclusões. Dos atores às trajectórias: desafios de uma análise centrada na ‘modernidade’ das violências’. in J.M. Pureza, S. Roque e Cardoso, K., orgs., Jovens e trajectórias de violências: os casos de Bissau e da Praia, Coimbra: Almedina/CES, pp. 293-297.
- Rosário, J. do. 2013, Cabo Verde, perspectiva e realidade, Paris: L’ Harmattan.
- Santos, A.B. dos, 2015, Colonização, quilombos: modos e significações, Brasília: INCTI.
- Santos, A.B. dos, 2019, ‘As fronteiras entre o saber orgánico e o saber sintético’, In: A.R. Oliva et. al. (Orgs.), Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal, Coleção cultura negra e identidades, Belo Horizonte: Autêntica, pp. 23-35.
- Standing, G., 2014, O precariado – a nova classe perigosa, Lisboa: Presença.
- Stefani, S., 2014. Sujeito ómi. Construzioni di mascolinitá nella realtá urbana di Praia (Capo Verde), Tese de mestrado não publicada, Universitá di Totino.
- Stefani, S., 2016. ‘Resistência urbana e ativismo social na Praia. O caso da Korrenti di Ativizta’, Cadernos de Estudos Africanos, n. 31, pp. 69-94.
- Varela, O.B., 2008, ‘A governação global neoliberal e a emergência de formas alternativas de governação política, económica e social na África Subsariana’, in 12ª Assembleia Geral do CODESRIA, Dakar: CODESRIA.
- Varela, O.B., 2012, Crítica da razão estatal – O Estado moderno em África nas relações internacionais e ciência política: o caso de Cabo Verde, Praia: Pedro Cardoso.
- Villen, P., 2013, Amílcar Cabral e a crítica ao colonialismo: entre a harmonia e a contradição, São Paulo, Expressão Popular.
- Zibechi, R, 2015, Territórios em resistência. Cartografia política das periferias urbanas latino-americanas, Rio de Janeiro: Consequência.
- Silveira, O., 1991, A tortura em nome do partido único. O PAICV e a sua polícia política, Praia: Terra Nova e Ponto & Vírgula.
- Zizek, S., 2013, O ano em que sonhamos perigosamente, Lisboa: Relógio D’Água.
Les références
Afrobarometer, 2015, A qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde 2014. Apresentação dos resultados. Praia: Afrosondagem.Aidi, H., 2018, Africa’s new social movements: a continental approach. (https://media.africaportal.org/documents/OCPPC-PB1836_0.pdf). 24 Abril 2020.
Brito, L. de et. al., 2015, Revoltas de fome: protestos populares em Moçambique (2008-2012), Cadernos IESE, n. 14, Maputo: IESE.Brotherton, D.C. and L. Barrios, L., 2004, The Almight Latin King and Queen Nation: street politics and the transformation of a New York City gang, New York: Columbia University Press.
Bussotti, L., 2010, Entre riqueza e resolvas. Reflexões sobre a situação política e social em Moçambique. (https://www.pambazuka.org/pt/governance/entre-riqueza-e-revoltas-reflex%C3%B5es-sobre-situa%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica-e-social-de-mo%C3%A7ambique). 20 Maio 2020.
Cabral, A., 2015 [1963]), ‘Reunião de quadros do partido sobre a luta em Cabo Verde’, In: L. Fonseca; O. Pires; R. Martins (Orgs.), Cabo Verde – reflexões e mensagens, Praia, Fundação Amílcar Cabral, pp. 91-122.
Cabral, A, 2013 [1970], ‘Libertação nacional e cultura’, in M. de Andrade, coord., Unidade e luta. A arma da teoria, Obras escolhidas, vol. 1. Praia, Fundação Amílcar Cabral, pp. 282-298.
Cabral, A., 2014 [1969], Pensar para melhor agir: intervenções no seminário de Quadros, Praia, Fundação Amílcar Cabral.
Castells, M., 2003, O poder da identidade.A era da informação: economia, sociedade e cultura, Vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Castells, M., 2012, Networks of Outrage and Hope: Social Movements in the Internet Era, Cambridge: Polity Press.
Cravo, T.A., 2014, ‘As rebeliões por pão em Moçambique: o governo da Frelimo diante da contestação’, P@x, n. 25, boletim online, pp. 13-15.
Costa, S., 2013, ‘Sociedade civil, Estado e qualidade da democracia em Cabo Verde: entre a letargia cívica e a omnipresença do leviathã’, in C.M. Sarmento & S.Costa, orgs., Entre África e a Europa: nação, Estado e democracia em Cabo Verde, Coimbra: Almedina, pp. 273-329
Diouf, M, 2003, ‘Engaging postcolonial cultures: african youth and public space’, African Studies Review, vol. 46, n. 2, pp. 1-12.
Duarte, A, 1974, Sobre a situação em Cabo Verde – Relatório do PAIGC, Cadernos Livres, n. 3, Lisboa: Sá da Costa Editora.
Évora, R. and Ramos, N., 2013, Estudo sobre a participação eleitoral em Cabo Verde: uma perspectiva de género – Relatório final, Praia: PNUD/UNICEF/UNFRA.Fanon, F., (2015 [1961]), Os condenados da terra, Lisboa: Letra Livre.
Ferabolli, S., 2012, ‘Entre a revolução e o consenso: os rumos da Primavera Árabe’, Ciências e Letras, n. 51, pp. 101-109.
Filho, A. and Carvalho, A., 2013, ‘Da ‘alterglobalização’ à ‘indignação’: reconstruindo as redes sociais no início do século XXI’, Diálogos de la comunicación, n. 86, pp. 1-23.
Fontes, P.V. 2016, ‘Cidadania global e os novos movimentos juvenis: lutas por redistribuição e reconhecimento’, in G.P.N. Rocha, R.L. Gonçalves and P.D. de Medeiros, orgs., Juventude(s): novas realidades, novos olhares, Famalicão: Húmus, pp. 223-242.
Gilroy, P., 2002, ‘Diaspora and the detours of identity’, in K. Woodward, Identity and difference, London: Sage Publications, p. 301-349.
Hagedorn, J.M., 2006, ‘Race not space: a revisionist history of gangs in Chicago’. The Journal of African American History, 2006, Vol. 91, n. 2, pp. 194-208.
Hagedorn, J.M., 2008, A world of gangs: armed young men and gangsta culture, Minneapolis, University of Minnesota Press.Honneth, A, (2011 [1992]), Lutas por reconhecimento: para uma gramática moral dos conflitos sociais, Lisboa: Edições 70.
Honwana, A, 2012, The time of youth: work, social change, and politics in Africa, Sterling: Kumarian Press.
Honwana, A, 2013, Youth and revolution in Tunisia, London and New York: Zed Books.
Horn, G-R., 2017, ‘1968: a social movement sui generis’, in S. Berger; H. Nehring, eds., The history of social movements in global perspective, London: Palgrave Mcmillan, pp. 515-541.
Instituto Nacional de Estatística, 2015a, 40 anos de independência, Praia: INE.
Instituto Nacional de Estatística, 2015b, Objectivos de desenvolvimento do milénio. Indicadores de Cabo Verde: resumo, Praia: INE.
Innerarity, D, 2016, A política em tempos de indignação, Alfragide: Dom Quixote.
Joffé, G., 2011, ‘A Primavera Árabe no Norte de África: origens e perspectivas de futuro’. Relações Internacionais, n. 30, pp. 85-116.
Lima, R.W., 2010, ‘Thugs: vítimas e/ou agentes da violência?’, Direito e Cidadania (Edição Especial – Política Social e Cidadania), n. 30, p. 191-220.
Lima, R.W., 2012, ‘Rappers cabo-verdianos e participação política juvenil’. Tomo, n. 21, p. 263-294.
Lima, R.W., 2014, ‘Jovens e processos de afirmação na cidade da Praia, Cabo Verde’, P@X, n. 25, pp. 16-17.
Lima, R.W., 2015, ‘A imprensa escrita e a cobertura dos conflitos entre gangues de rua em Cabo Verde’, In: L. Bussotti; M. Barros & T. Grätz (Eds.), Media freedom and right to information in Africa, Lisboa, CEI-IUL, pp. 99-123.
Lima, R.W., 2018, ‘De gangues a organizações de rua: grupos de jovens armados e a construção de uma cultura de resistência’. Revista Periferias, vol. 1, n. 1, online.
Lima, R.W. and Robalo, A., 2019, ‘Entre o mito da morabeza e a (negada) questão racial em Cabo Verde: um olhar contracolonial’, in A.R. Oliva et. al., orgs., Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal. Coleção cultura negra e identidades. Belo Horizonte: Autêntica, pp. 77-97.
Maldonado-Torres, N., 2008, ‘A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade’, Revista Crítica das Ciências Sociais, n. 80, p. 71-114.
Mamdani, M., 2011, An African reflection on Tahrir Square (https://www.pambazuka.org/governance/african-reflection-tahrir-square). 20 Maio 2020.
Mascarenhas, S., 2014, Da rotunda a Santa Catarina. Por uma abordagem das sublevações nacionais à luz do republicanismo, Praia: IPC.
Mbembe, A., 2013, África insubmissa. Cristianismo, poder e Estado na sociedade pós-colonial, Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
Mbembe, A, 2014a, Crítica da razão negra. Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
Mbembe, A., 2014b, Sair da grande noite. Ensaio sobre a África descolonizada, Mangualde: Edições Pedago and Luanda: Edições Mulemba.
McNally, M., 2009, ‘Gramsci’s internatiolism, the nacional-popular and the alternative globalisation movement’, in M. McNally, M., J. Schwarzmantel, J., eds., Gramsci and global politics. Hegemony and resistance, London and New York: Routledge, pp. 58-75.
Morin, E., 1999, O século XXI começou em Seattle. (http://edgarmorin.sescsp.org.br/textos/o-s%C3%A9culo-xxi-come%C3%A7ou-em-seattle/?page=2). 2 Agosto 2015.
Muxel, A, 1997, ‘Jovens dos anos noventa: à procura de uma política sem ‘rótulos’’. Revista Brasileira de Educação, n. 5, pp. 151-166.
Neves, J.M., 2015, Cabo Verde: gestão de impossibilidades, Lisboa: Rosa de Porcelana Editora.
OHCHR, 2013, Working group on the universal periodic review, Geneva: UN.
Pereira, A., 2013, ‘Movimentos sociais: conceptualizações e materializações’. CIES e-Working Papers, n. 163, Lisboa: ISCTE-IUL.
Quiroga. A., 1997, Juventude urbana pobre: manifestações públicas e leituras sociais. (http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=1169). 25 Agosto 2015.
Robinson, W.I., 2015, ‘Gramsci and globalisation. From nation-State to transnational hegemony’, Critical Review of International Social and Political Philosophy, vol. 8, n. 4, pp. 1-16.
Roque, S. and Cardoso, K., 2012, ‘Conclusões. Dos atores às trajectórias: desafios de uma análise centrada na ‘modernidade’ das violências’. in J.M. Pureza, S. Roque e Cardoso, K., orgs., Jovens e trajectórias de violências: os casos de Bissau e da Praia, Coimbra: Almedina/CES, pp. 293-297.
Rosário, J. do. 2013, Cabo Verde, perspectiva e realidade, Paris: L’ Harmattan.
Santos, A.B. dos, 2015, Colonização, quilombos: modos e significações, Brasília: INCTI.
Santos, A.B. dos, 2019, ‘As fronteiras entre o saber orgánico e o saber sintético’, In: A.R. Oliva et. al. (Orgs.), Tecendo redes antirracistas: Áfricas, Brasis, Portugal, Coleção cultura negra e identidades, Belo Horizonte: Autêntica, pp. 23-35.
Standing, G., 2014, O precariado – a nova classe perigosa, Lisboa: Presença.
Stefani, S., 2014. Sujeito ómi. Construzioni di mascolinitá nella realtá urbana di Praia (Capo Verde), Tese de mestrado não publicada, Universitá di Totino.
Stefani, S., 2016. ‘Resistência urbana e ativismo social na Praia. O caso da Korrenti di Ativizta’, Cadernos de Estudos Africanos, n. 31, pp. 69-94.
Varela, O.B., 2008, ‘A governação global neoliberal e a emergência de formas alternativas de governação política, económica e social na África Subsariana’, in 12ª Assembleia Geral do CODESRIA, Dakar: CODESRIA.
Varela, O.B., 2012, Crítica da razão estatal – O Estado moderno em África nas relações internacionais e ciência política: o caso de Cabo Verde, Praia: Pedro Cardoso.
Villen, P., 2013, Amílcar Cabral e a crítica ao colonialismo: entre a harmonia e a contradição, São Paulo, Expressão Popular.
Zibechi, R, 2015, Territórios em resistência. Cartografia política das periferias urbanas latino-americanas, Rio de Janeiro: Consequência.
Silveira, O., 1991, A tortura em nome do partido único. O PAICV e a sua polícia política, Praia: Terra Nova e Ponto & Vírgula.
Zizek, S., 2013, O ano em que sonhamos perigosamente, Lisboa: Relógio D’Água.